quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ACOMPANHAMENTO ÀS CLASSES ESPECIAIS E SALAS DE RECURSOS

CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

  • Conhecer bem os alunos.
  • Saber as dificuldades de cada um.
  • Respeitar a individualidade de cada um.
  • Valorizar as possibilidades de cada aluno.
PLANEJAMENTO

  • Definir objetivos, habilidades e competências.
  • Definir previamente as atividades pedagógicas.
  • Organizar o planejamento junto aos outros professores.
  • Planejar atividades diversificadas.
  • Seguir a proposta curricular da educação infantil e/ou do ensino fundamental.
  • Organizar a rotina diária, alternando atividades de forma diferenciada a cada dia.
METODOLOGIA DE TRABALHO
  • Identificar o nível de desenvolvimento dos alunos.
  • Definir as habilidades que o aluno está adquirindo em cada atividade proposta.
  • Elaborar atividades motivadoras, desafiadoras e interessantes.
  • Utilizar material concreto para facilitar a compreensão dos alunos.
  • Desenvolver atividades que favoreçam a construção da leitura e da escrita.
  • Utilizar literatura infantil na sala de aula.
  • Trabalhar a necessidade específica de cada aluno.
FORMAÇÃO PROFESSOR
  • Participar dos encontros e reuniões promovidos.
  • Identifica-se com o trabalho de construção da leitura e da escrita
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS PARA ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

          As salas de recurso são espaços onde professores operacionalizam as complementações curriculares especificas necessárias à educação dos alunos com deficiência visual, realizando o atendimento educacional especializado e a confecção de materiais adaptados. Nessas salas de recurso, os professores devem:

  • Promover e apoiar a alfabetização e o aprendizado pelo Sistema Braille;
  • Realizar a transição de materiais, Braille/tinta, tinta/Braille, e produzir gravação sonora dos textos;
  • Realizar adaptação de gráficos, mapas, tabelas e outros materiais didáticos para uso de alunos cegos;
  • Promover a utilização de recursos ópticos, (lupas manuais e eletrônicas) e não ópticos, (cadernos de pauta ampliada, iluminação, lápis e canetas adequadas);
  • Adaptar material em caracteres ampliados para uso de alunos com baixa visão, além de disponibilizar outros materiais didáticos;
  • Desenvolver técnicas e vivências de orientação e mobilidade, e atividades da vida diária para autonomia e independência;
  • Desenvolver o ensino para o uso do Soroban;
  • Promover adequações necessárias para o uso de tecnologias de informação e comunicação
          Atribuições do Professor da Sala de Recursos
  • Orientar o professor da classe comum sobre estratégias que favoreçam autonomia e envolvimento do aluno em todas as atividades propostas ao grupo;
  • Orientar o professor quanto ao uso da metodologia da Educação Física adaptada;
  • Operacionalizar as complementações curriculares específicas necessárias à educação dos alunos com deficiência física no que se refere ao manejo de materiais adaptados e à escrita alternativa, (quando necessário), as vivências de modalidade e acesso a todos os espaços da escola e atividades da vida diária, que envolvam a rotina escolar, dentre outras;
  • Orientar os alunos para a adaptação ao uso de próteses, de membro superior ou inferior;
  • Introduzir o aluno no aprendizado da informática acessível, identificando qual o melhor recurso de tecnologia assistiva que atende às suas necessidades, considerando a sua habilidade física e sensorial atual, e capacitá-lo para o uso independente do computador;
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS PARA ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DOS ALUNOS COM SURDEZ OU DEFICIÊNCIA AUDITIVA

          As  salas de recurso para alunos surdos ou com deficiência auditiva são espaços educacionais destinados à realização da complementação curricular específica, em turno contrário ao da classe comum. O objetivo da organização dessas salas é viabilizar condições para o acesso aos níveis mais elevados de ensino, considerando que esses alunos têm condições de comunicação diferenciada.
           Nessa sala de recursos, o professor, preferencialmente bilíngue, com conhecimentos acerca de metodologias para o ensino de línguas, deve:
  • Complementar os estudos referentes aos conhecimentos construídos nas classes comuns de ensino regular;
  • Ofertar suporte pedagógico aos alunos, facilitando-lhes o acesso a todos os conteúdos curriculares;
  • Promover aprendizado da Língua Brasileira de Sinais para o aluno que optar pelo seu uso;
  • Utilizar as tecnologias de informação e comunicação para a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa;
  • Desenvolver a Língua Brasileira de Sinais como atividade pedagógica, instrumental, dialógica e de conversação;
  • Promover a aprendizagem da Língua Portuguesa para alunos surdos, como segunda língua, de forma instrumental, dialógica e de conversação;
  • Aprofundar os estudos relativos à disciplina de Língua Portuguesa, principalmente na modalidade escrita;
  • Produzir materiais bilíngue (Libras-Português-Libras);
  • Favorecer a convivência entre os alunos surdos para o aprendizado e o desenvolvimento da Língua Brasileira de Sinais;
  • Utilizar equipamentos de amplificação sonora e efetivar interface com a fonoaudiologia para atender alunos com resíduos auditivos, quando esta for opção da família ou do aluno.

domingo, 3 de janeiro de 2016

TEMA: ERA UMA VEZ O MARAVILHOSO MUNDO DAS CORES NO ESPETÁCULO DA VIDA ESCOLAR

OBJETIVO:
Mostrar a magia das cores no espetáculo da vida escolar, evidenciando-a na exuberância de nosso ambiente, mostrando os indicadores escolares, através do olhar criativo do grupo de crianças e profissionais da escola ............

PERSONAGENS:

a) 7 Pintores do Saber - Meninos e Meninas com as cores: Verde, Amarelo, Azul, Vermelho, Lilás, Laranja e Rosa.
b) Grupo de Dança - os duendes (roupas dos sete anões)
c) Grupo Coral de Libras - "As mãos falam por nós"
d)Flores, animais

PERSONAGENS PARA O PAINEL DA ESCOLA

NARRADOR:
No mundo mágico das cores cada objeto escolar tomam forma e vida. Transmitindo alegria, criatividade e conhecimentos acerca da evolução escolar. Nossos Pintores do saber convidam a todos a fazerem uma viagem ao mundo das cores, um lugar mágico e encantado.

Fechem os olhos e imagine uma escola sem cor, sem vida. Um ambiente escuro, com ruídos, barulhos, gritos. Um lugar infinitamente sem alma. Vamos deixar esse ambiente e venha a nossa escola, onde um lindo arco-íris se abre e as cores se espalham trazendo alegria.

Dramatizando: Nessa hora várias crianças entram em cena com fitas coloridas - usar jogo de luz - criar um balé com a música da XUXA (Arco-íris). Atrás o Grupo Coral de Libras - "As mãos falam por nós". (Fazer roupa preta com luva branca).

Ao termino da Entrada do espetáculo, serão apresentados os personagens do painel.
- Senhoras e Senhores, pais e autoridades presentes chamamos sua atenção para o novo espetáculo. Fiquem atentos e conheçam o mundo mágico das cores.

PRIMEIRO MOMENTO
1º PINTOR DO SABER - (COR BRANCA)
- Era uma vez o maravilhoso mundo das cores. Cada cor tinha uma tarefa que devia ser realizada e com responsabilidade. Mas...
Vejam o que aconteceu.
As cores numa confusão se misturam e não conseguem se organizar. (uma criança pinta a outra fazendo uma maior bagunça). Chega à fada das cores e diz: Como vocês não conseguem se entender. Vou manda-las para uma escola onde cada uma irá aprender o significado e a importância que cada uma tem dentro de uma comunidade. A fada faz à mágica levando às cores a escola.

Neste momento as crianças saem de cena (são várias crianças vestidas com macacão, com cores variadas). Neste lugar as cores foram transformadas em crianças os Pintores do Saber.

De dentro dos pincéis saem os Pintores do Saber.
PINTOR DO SABER - (COR PRETA): - Ei! colegas vamos pintar o sete nessa escola.
PINTOR DO SABER - (COR BRANCA): - Depende! Como você quer pintar o sete?
PINTOR DO SABER - (COR PRETA): - Ora, vamos bagunçar tudo. Vamos dar trabalho para aquelas mulheres da escola. A gente pinta as paredes da sala, suja o chão, mela os vasos dos banheiros, picha os quadros.
PINTOR DO SABER - (COR BRANCA): - Mas vai ficar tudo sujo, ninguém vai querer entra aqui.
PINTOR DO SABER - (COR PRETA): - Que se dane tudo eu quero é ver tudo preto, pretinho. No escuro não se sabe o que é bonito e o que é feio. Tudo é a mesma coisa.
PINTOR DO SABER - (COR BRANCA): - Ai é que você se engana! Lembra que a fada das cores falou. Cada pessoa aqui tem uma atividade e nós devemos prestar atenção e aprender com cada um e conhecer sua responsabilidade.

APRESENTAÇÃO DO ÍNDICE DE SATISFAÇÃO
PINTOR DO SABER (COR AZUL): - É verdade. Eu só quero transmitir paz. Aqui nesta escola há um Índice de Satisfação muito elevado. As pessoas são bastantes companheiras temos (indicar o índice do ano) de satisfação e gostam do que fazem. Vou dar mais umas boas pinceladas. Pois descobrir que minha função é tranquilizar e acalmar o ambiente.
PINTOR DO SABER - (COR PRETO): - Besteira!Você é toda certinha.

APRESENTAÇÃO DO(S) INDICADOR(ES) DE VALOR - PREMIAÇÃO ANUAL
PINTOR DO SABER - ( COR ALARANJADA): - Para de falar, todos vocês agora. Já deu pra sentir o clima deste ambiente. Vocês sabem que sou forte, sou cheio de orgulho e ambição. Já deu pra ver que as pessoas estão tão orgulhosas, pois a cada ano estão recebendo premiações. Vejam em 2007 a nossa Escola alcançou ______ (indicar o índice). Ex.: ganhamos um prêmio R$ -----, com esse recurso a GESTÃO DEMOCRÁTICA gerenciou um monte de coisas boas na escola. As crianças foram bastante beneficiadas e os adultos também.  E, em ------alcançaram ------ no ------- pelo nosso desenvolvimento, ficamos em 1º lugar entre as escolas do município. E mais uma vez ganhamos -----. Pensa que ficou por aí, não!. Em -----, a escola avançou e conquistou o Prêmio Escolar, ganhando ----.Pensa só que orgulho essa moçada sente. Agora eles ganharam o selo ISO .....

PINTOR DO SABER - (COR BRANCA): - Isso é que é pintar com habilidade. Aprende PS Preto.

APRESENTAM O (A/A - AFASTAMENTO E ABANDONO, E ANS - APRENDIZAGEM NÃO SATISFATÓRIA)

- PS (PRETO) - Mas, como tudo isso aconteceu, se tem crianças que nem querem fazer suas tarefas, não tem responsabilidades e nada querem. Elas são parecidas comigo e com o colega PS (CINZA). Nós somos desprezivos, demostramos tristezas e somos egoístas. Trazemos desequilíbrio,  hipocrisias, medo, angústia e dúvida.

-PS.  (CINZA) - Veja a grande pincelada que eu dei. (apresenta a taxa de afastamento, abandono e (ANS - Avaliação Não Satisfatória).

APRESENTAÇÃO DA TAXA DE APROVEITAMENTO (AS - AVALIAÇÃO SATISFATÓRIA)

- PS. VERDE - Chegam vocês dois. Vou pedir ajuda do meu amigo PS. BRANCO para pintar tudo isso depois eu vou dar minha pincelada.

-PS. PRETO - Lá vem de novo esse sem cor, apagar minha bagunça.

- PS. VERDE: Vê se aprende coisa ruim. Eu sou extremamente sensível e tenho em minha áurea o poder da cura. E vou mostrar como a escola conseguiu limpar esse problema em .........

PS. PRETO: Assim não dar só tem um bando de sensível aqui.


OBS.:  Esta peça teatral foi escrita por mim para a amostra de painel da escola estadual Eduardo Ribeiro.







ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

A BATALHA DOS MÉTODOS

Numa rua de subúrbio, uma menina, sentada à porta de casa, olhava um ilustrado. Perto dali havia uma escola normal e passavam muitas jovens que se preparavam para ser professoras.
Uma delas parou ao ver a criança com o livro nas mãos e disse:
- Que gracinha!
- Me conta a história?
- Não, primeiro você tem que aprender a ler. Quer que eu te ensine? Olhando o título, a jovem apontou:
- A, o,e, u, i, o. Não, assim, não. Melhor assim: a, e, i, o, u.
A criança olhou desconsolada e pedi novamente para ouvir a história. A futura professora não desistiu.
- Veja, é fácil: a com i faz ai! Como você fala quando sente uma dor. E e com u faz eu! E apontava para o próprio peito, dizendo: eu, ai! eu, ai!
Um pouco assustada, a criança desviou o olhar e abriu o livro. A normalidade aborreceu-se e foi para a aula de Métodos e técnicas de alfabetização contar para a professora que tinha encontrado uma pobre criança que era um caso típico de falta de prontidão para a leitura.
Logo depois passou outra jovem e perguntou:
- O que é que você está lendo
- Não sei ler. Me conta a história?
- Vou ensinar você a ler. Como é seu nome?
- Betinha.
- Não, isso e o seu apelido. Como é o seu nome?
A menina pensou um pouco e olhou desolada para o livro:
- Me conta a história.
- Só se você me disser seu nome.
- Elisabete Maria de Oliveira.
- Ah, bom. Então vamos ver.
Puxando um caderninho da bolsa, a moça escreveu Elisabete e deu à criança.
- Aqui está o seu nome: ELISABETE. Vamos ler apontando com o dedinho.
Apontando as nove letras, a menina leu: E-li-sa-be-te- Ma-ri-a- de- O-li-vei-ra.
A jovem ficou embatucada e anotou a resposta para ir perguntar como interpretá-la à professora de psicogênese da língua escrita.
- Tchau, querida! Outro dia eu te ensino, ok?
Não demorou muito, passou outra jovem simpática e a criança lhe pediu:
- Me conta a história!
- Que gracinha! Eu conto se você me responder umas perguntas.
A criança olhou ressabiada.
- Você já sabe as letras do alfabeto?
- Não.
- Você conhece as família silábicas?
- Que?
- Deixa pra lá. Me diga uma palavra que começa com pa. Por exemplo, pato, papai, palácio.
- Rei, princesa.
- Quê?
- Palácio, rei, princesa.
A futura professora suspirou. Saiu dali muito triste, achando que a menina era muito bonitinha, mas não tinha discriminação auditiva.
Daí a meia hora, passou um professor de gramática, cansada e meio calvo, andando devagar. A menina resolveu tentar a sorte.
- Me conta a história!
- Não é assim. Fale de novo: conta-me a história.
- Hum?
- Conta-me a história, eu disse.
- Mas eu não sei ler.
- Não, não é você que deve contá-la. Aliás, minha pobre criança, você não sabe nem falar.
A menina fechou o livro com força e fez uma careta de nojo para o gramático. Ele respondeu:
- Atrevida! Analfabeta! Iletrada! Anômala! Anojosa! Anacoluto! e retirou-se, muito satisfeito de possuir um vasto vocabulário para qualificar a pirralha.
Passou um tempinho, veio pela calçada uma professora de sociolinguística, com seu gravador a tiracolo, e a menina resolveu tentar a sorte:
- Tia, me conta a história!
- Fala de novo, meu bem, disse a professora, e ligou o gravador. Estava fazendo uma pesquisa saber dialetos das classes populares do subúrbio do Rio, de modo que não podia perder a chance de gravar a fala da criança.
- Que que é isso?
- Um gravador. Vou gravar o que você falar. Vamos conversar. Quantos anos você tem?
- Me conta a história.
- Depois eu conto. Converse um pouquinho comigo.
- Que história.
- Você me conta uma história. Eu gravo, depois passo tudo para o papel, pego a sua história e aí...
Mas a professora não pode concluir: a menina já estava longe, pulando num pé só, fora do alcance da pesquisadora. Na esquina, encontrou o vendedor de cocadas que fazia ponto perto da escola normal.
Pouco movimento, tarde parada. O vendedor olhou pra menina com o livro e perguntou:
- Já leu esse livro?
- Não, lê pra mim? disse a menina, sem muita esperança de ser atendida.
- Hum, deixa eu ver.
O rapaz abriu o livro. Foi lendo devagar, como possível, pois tinha aprendido a ler mal e mal, há muito tempo atrás.
- Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia, a mãe dela cha-cha-mou-a e disse...
A menina deu um suspiro de prazer e sentou no muro da escola para ouvir a história. Lá dentro, alguém dava uma aula sobre métodos de alfabetização.

Bibliografia
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. p. 129-131.







EU AMO ENSINAR

scraps e mensagens
Somos todos iguais: temos a mesma carne, respiramos o mesmo ar.
Circunstancialmente, alguém sabe mais sobre determinado assunto, mas, assim que ensina e o outro aprende, o saber já se torna um bem comum.
Assim a vida vai irrigando terrenos ingênuos, de onde brotarão mais saberes.
As pessoas são como veículos, que tanto podem ser dirigidos por bons quanto por maus motoristas existenciais.
Ainda bem que alguns desses motoristas estão sempre dispostos a aprender novos caminhos.
Conscientes, vivem a Integração Relacional na sua plenitude.
Criativos, descobrem novas receitas para rotineiras comidas.
Responsáveis, praticam os projetos, porque tudo que começa tem um meio e atinge seu fim.
Afetivos, vibram com as aventuras e descobertas dos alunos, alimentando a auto-estima de todos.
Sensíveis, permitem que suas lágrimas se misturem às que escorrem dos olhos deles.
Generosos, ensinam os caminhos percorridos com mais amor.
Eternos aprendizes, sabem que, quanto mais estudam, mais seus alunos aprendem.
E, assim, esse sábios professores transformam o saber em sabor e alegria de viver.
Içami Tiba




EU AMO TODOS OS ANJINHOS